quinta-feira, 26 de maio de 2011

EDUCAÇÃO: SALÁRIOS DE FOME E MISÉRIA HUMANA DOS DEPUTADOS NO RS


OS GOVERNOS CONTINUAM PISANDO NO PESCOÇO DAS PROFESSORAS E DOS PROFESSORES, DOS FUNCIONÁRIOS E FUNCIONÁRIAS DE ESCOLAS
César Augusto do Nascimento Moura
Professor Estadual – Escola Haydée e Vila Lobos
A sangria continua no RS: cada vez mais isenções e benefícios aos capitalistas do agronegócio, da indústria do calçado e às montadoras de automóveis transnacionais.

O governo atual assim como os governos anteriores, deputados da situação e da oposição demonstraram mais uma vez que são os mesmos em todos os governos e legislaturas, nos últimos tempos fizeram um pacto para atacar os professores e as professoras, mais uma vez atacaram o magistério com atitudes de opressão, de exploração capitalista e de massacre dos trabalhadores em educação. Os governos pagam salários de fome e ainda permitem que as verbas para a educação sejam roubadas por verdadeiras quadrilhas de capitalistas que usam as verbas públicas para as crianças e adolescentes nas escolas para benefício próprio deles e contra as professoras, professores, funcionário de escolas, crianças e adolescente.

No Sistema Educacional se estabeleceu uma relação de barbárie – “manda quem pode, obedece quem precisa" – se configurou um cenário de luta de classe, de um lado capitalistas, políticos e assessores ditando as normas e regras de suas cartilhas à banco mundial e interesses capitalistas nacionais e estrangeiros e do outro lado o magistério proletarizado sobrevivendo totalmente sem qualidade de vida e em condições insalubres.

Mas, o que mais causou indignação recente, conforme Assessoria de imprensa do CEPERS Sindicato foi o ato conjunto onde “GOVERNO E OPOSIÇÃO AFRONTAM EDUCADORES”- Conforme diz a nota: “A irresponsabilidade das bancadas do governo e da oposição na Assembleia Legislativa impediu, mais uma vez, na quarta-feira, a votação dos projetos que garantem o reajuste de 10,91% para os trabalhadores da educação. Ela já tinha sido adiada na terça também por falta de quórum. Mesmo conscientes de que era necessária a votação para garantir a inclusão na folha de maio, os deputados deram mais uma prova de seu total descaso com a categoria. E o governo Tarso revela sua indiferença com aqueles que vivem com um dos piores salários do país”, enfatizou a nota.

A negociação parlamentar há muito tempo tirou a luta dos trabalhadores em educação do chão, isto é, das ruas, dos  pátios de escolas e das comunidades escolares. As direções sindicais não podem continuar iludidas com as promessas de gabinetes e as intermináveis batalhas jurídicas. É preciso arrebentar esse marasmo e irromper uma luta verdadeira e honesta dos trabalhadores em educação contra toda a forma de opressão, exploração, esmagamento salarial e falta de qualidade de vida impostos pelos governos capitalistas e reacionários, que governam com a classe dominante burguesa contra os trabalhadores proletarizados.

Conforme a nota sobre o projeto de reajuste de 10,91% para os trabalhadores em educação que  mais uma vez foram enganados: “Aprovado em Assembleia Geral no dia 8 de abril (2011), o governo demorou quase dois meses para encaminhar os projetos ao Legislativo. E a oposição, que nunca se preocupou com os educadores estiveram presentes 47 deputados, mas hora da votação somente 26 registraram presença. Quando se trata de garantir isenções fiscais às grandes empresas, aumento de salários para cargos de confiança ou para os próprios deputados, todos se unem e agem rápido para aprovação dos projetos. Para os trabalhadores, o tratamento é oposto. Isso só mostra que os governos sempre estiveram contra a educação e muito especialmente contra os trabalhadores e trabalhadoras em educação neste estado e neste pais, mais especificamente., usou de artifícios regimentais e burocráticos para impedir a votação. Durante toda a sessão

O CPERS/Sindicato ainda exige do governo e da Assembleia Legislativa a imediata solução deste impasse para que os educadores recebam este reajuste emergencial e repudia a atitude de desrespeito demonstrada pelos deputados, mas o fato está consumado. Eles nunca esconderam o lado que defendem e estão. Isso revela uma grande movimentação da classe dos explorados em geral contra esses governos. Eles estão enchendo os bolsos de dinheiro. Não estão nem aí para a classe trabalhadora, a juventude, as crianças e adolescência; quando tudo isso estourar e vir abaixo eles estarão com os cofres cheios e vão dar no pé.
Por falta de quórum, os projetos de reajuste salarial dos trabalhadores em educação não foram votados na tarde desta terça-feira 25 pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Eles deverão retornar à ordem do dia nesta quarta-feira 25.

Mesmo com um número expressivo de parlamentares em plenário, os deputados da oposição retiraram o quórum. Apenas 25 parlamentares registraram presença, quando o número mínimo para dar início às votações é de 28 parlamentares. (Fonte: João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato com informações do site da Alergs)

Diante disso, o colega Siden Francesch do Amaral, Diretor do 14º Núcleo do CEPERS/Sindicato e membro do Conselho Geral, fez o seguinte comentário: “Estranho, muito estranho, os deputados da oposição não garantir quórum para reajustar os salários de quem ganha pouco. O mesmo não aconteceria, com certeza, se fosse para reajustar os seus "polpudos" vencimentos. Esses parlamentares que são rápidos na formação de quórum quando lhes interessa, merecem o repúdio da categoria que sobrevive com seus salários aviltados...” –
Concorda-se com o colega Siden Francesch, mas é preciso entender também que vivemos num tempo em que a luta de classe se acirrou e junto com os explorados pela força de trabalho outros grupos sociais estão sofrendo com os ataques da classe dominante, da classe política reacionária desse país que ataca a educação até pela diversidade, nos seus direitos  e o respeito às diferenças e pluralidades de ideias e pensamentos, por exemplo; impedindo que crianças e adolescentes tenham uma boa formação na vida quanto a sua sexualidade que é obrigação e direito da família e das comunidades escolares com autonomia e autodeterminação, só para enfatizar. Quem são eles para pregarem moral e ética na vida na história e na política?

Os salários dos professores que governos, parlamentares e empresários capitalistas (através do Conselho de Governo, caso específico do RS) em conjunto atacam deixa muito claro que entre eles e os trabalhadores existe um abismo. Especialmente na educação, nas escolas das periferias, que estão longe dos grandes centros econômicos e de decisão políticas; são para eles meras massas de manobras e com isso o sindicato precisa romper também. É preciso uma nova direção e orientação política para os próximos dias; que sirva de exemplo o protagonismo das massas exploradas que agitam e protagonizam no norte da África, no Oriente Médio e até mesmo na Europa.

Neste momento precisamos estar juntos e organizar uma luta séria e honesta sem esperança neles, pois, basta olhar para os acontecimentos recentes, Palocci, Sarney, prefeitura de Campinas/SP, mar de lama e malversação de vespas públicas, e a formação de quadrilha petista sobre as verbas pública no município de Portão/RS; o ataque ao plano de carreira do funcionalismo, em especial aos professores e professoras em Novo Hamburgo/RS, a rosca fechada sofrida pela administração capilé pelo ministério público que praticamente inviabiliza o executivo de São Leopoldo/RS. A crise é geral e nós não vamos pagar essa crise do capitalismo e da corrupção. Lutadores e lutadoras de todo o mundo uni-vos. Explorados (as) uni-vos contra a exploração capitalista, machista, racionaria, racista e corrupta.

Um comentário:

Anônimo disse...

o Cpers deveria colocar a lista dos deputados faltosos....para os professores,familiares nunca mais votarem neles..outra coisa,estou achando o Cpers muito lento,se fosse com outro governo,já amnhaceriamos em greve